Reunião tem de ter hora para começar e acabar abril 15, 2011
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Reunião é um termo bem abrangente. Pode ser sinônimo de evento, de reunião de trabalho, de condomínio e de vários outros grupos de pessoas, como cientistas, estudantes, políticos etc.
Nosso assunto são as reuniões corporativas, das quais participam apenas profissionais de uma ou mais empresas para tratar de um assunto específico. E mais especificamente sobre atrasos. Imagine a cena: um dos membros da reunião atrasa. Os demais ficam esperando, o que, por conseqüência, atrasa toda a agenda particular de cada um dos demais participantes.
Se o tal atrasado foi convocado para o encontro deve ser por ter algo a contribuir no debate programado. Desta maneira, o assunto ficará incompleto sem sua contribuição. Reunião de trabalho deve ter hora rígida pra começar e terminar. Mesmo assim, ainda é comum ocorrer um outro problema, que são as conversas paralelas, tergiversação dos assuntos da pauta – típico de quem toma a palavra e não para de falar. Você certamente conhece alguém assim -, fugindo ao cerne da questão
A grande pergunta então é como resolver estas questões – do atraso, tergiversação e conversas paralelas. É mais simples do que parece. Toda reunião tem um ‘presidente”, que precisa exercer esse papel, redirecionando o assunto para a pauta inicial e, em casos extremos, até mesmo solicitar aos que falam em excesso que sejam mais breves e objetivos. No caso dos atrasos, parece não haver outra solução que não a de informar que o atrasado será descartado do grupo.
Em viagens, como dividir despesas? março 16, 2010
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Nos dias de hoje, e mesmo antigamente, é bem complicado tratar de dinheiro com elegância. Porém considerando-se a revolução feminista que iguala direitos e deveres de homens e mulheres, pode-se fazer o raciocínio da divisão de despesas em viagens utilizando-se o mesmo raciocínio tanto se o grupo for misto ou do mesmo sexo.
Se alguém está oferecendo a hospedagem em casa, apartamento, fazenda etc., o restante do grupo deve dar um desconto relativo a esta participação. A meu ver tudo deve ser dividido: gasolina, pedágios, comes e bebes, produtos de limpeza etc. Se a conta ficar muito complicada e o proprietário do imóvel em questão não quer este desconto na sua participação menor, minha sugestão é um bom presente para a casa, como um jogo de toalhas de banho, um bom vinho ou mesmo um jantar a convite dos convidados num bom restaurante da região.
Há que se combinar antes e sempre como deverão acorrer estas contribuições e divisões financeiras. E é mais elegante a conversa partir dos que não são proprietários.
Em um evento empresarial dezembro 4, 2009
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O anfitrião está conversando com alguém e você chega. Interrompe a conversa ou espera que ele venha recebê-lo?
Meu conselho é que você fique parado, discretamente, no campo de visão do anfitrião e aguarde que ele interrompa a conversa para recepcioná-lo. Se for muito íntimo dos demais convidados, nada impede que você os cumprimente no caminho que faz em busca do anfitrião ou de algum representante da instituição.
A quem importa a aparência? agosto 29, 2009
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Este tópico tem diversas vertentes: a aparência pessoal, o comportamento que gera reputação e, em vários casos, o indivíduo que paga o preço do que procura aparentar. (Pessoas pobres materialmente se esforçam muito para adquirir bens a fim de ostentar o que não são). No caso do empresário, ou representante de uma empresa, sua aparência reflete diretamente na instituição à qual está ligado, passando qualidades ou defeitos pessoais para a tal organização. Muitas pessoas erram ao pensar que sua vida particular não atinge ninguém, além de si mesmas, o que não é verdade. Pessoas não são absolutas, sempre há uma referência a se fazer para localizá-las. Quando ouvimos falar de fulano, ele sempre está relacionado a outro: uma empresa, um partido, alguém em comum…o que lhe confere valor (positivo ou negativo). Os políticos corruptos que o digam. A reputação é tão importante que há diversas empresas especializadas em reverter a imagem de pessoas e instituições.
Outra questão que me parece importante é querer aparentar o que não é: riqueza, cultura ou conhecimento profissional. Como a vida não é um teatro nem obra de ficção, uma hora a verdade vem à tona e para quem se preocupa tanto com aparência o resultado do blefe é discutível.
Penso que um bom conselho é ter certeza do que queremos passar como mensagem sobre nossa aparência. Roupa, maquilagem, corte de cabelo, postura corporal, linguagem verbal escrita ou oral falam sobre quem somos ou queremos ser. De onde viemos e para onde estamos indo.
Cuidado com o que você aparenta, sua imagem pode passar uma informação equivocada. Tente refletir sobre o que você realmente é.
A questão da aparência da falsa riqueza, de pessoas que gastam o que não têm para andar num carro caríssimo, com relógios, jóias e roupas de grife pondo em risco não só sua integridade física como a de quem o cerca. Atraem mesmo é ladrões e sequestradores.
Pontualidade e ausências abril 9, 2009
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Sempre falo que pontualidade requer que se chegue exatamente na hora combinada. Nem antes, nem depois. Ausências também devem ser comunicadas com a antecedência possível. Meu amigo Paulo Gomes Cardim costuma, quando não vai poder comparecer a um almoço, enviar flores com um cartão manuscrito comunicando o imprevisto e consequente ausência um pouco antes da hora combinada. Estes detalhes todos denotam uma preocupação primorosa com a anfitriã para que possa providenciar recipiente próprio para as flores sem atrapalhar o recebimento dos demais convidados, além de poder dispor dos lugars na mesa de forma diferente do que faria com a sua presença. Muito gentil este meu amigo, educado á moda antiga.
Na apresentação do meu livro Tudo Acaba em Festa, há um relato do grande e insuperável Relações Públicas José Rolin Valença, em que ele conta que, num evento que ele organizara para uma grande indústria, o presidente da República chegou com toda a comitiva horas antes do horário marcado no convite. Não poderia haver transtorno maior, principalmente para o Cerimonial e o Protocolo do evento em questão. Imagine-se nesta situação.
O manual do caroneiro fevereiro 2, 2009
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Depois que fiquei deficiente, tenho reparado muito nesta relação que é a carona, uma vez que há 11 anos pego muita carona para todo lado. Comecei então a perceber como os bons modos influem nesta relação de transporte. Pensei até em fazer o manual do bom e educado carona. Dou aqui algumas dicas que têm me chamado a atenção: carona deve estar sempre pronto com antecedência, nunca se faz esperar. Não escolhe a hora de ir embora, afinal o dono do carro não é seu empregado, nem seu motorista particular. Com o trânsito que assola as cidades e em especial São Paulo, não custa pegar um táxi para facilitar a vida de quem vai lhe dar carona encontrando-o no meio do caminho. Se você fizer isto será um caroneiro mais simpático e, sem dúvida, bem-vindo ao carro dos amigos. Até abrir janelas, ligar o rádio e outros abusos não são permitidos. Fumar então nem pensar!
Como sempre, etiqueta é se colocar no lugar do outro.
Contatos por telefone dezembro 1, 2008
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Já não aconteceu com você? Alguém telefonar para pedir uma informação como o endereço ou o telefone de outra pessoa e pedir que você espere enquanto ela procura uma caneta e papel ou fique conversando com alguém do outro lado da linha, deixando você plantado esperando?
Afinal para onde foi o respeito pelo seu tempo? Portanto se vai pedir informações por telefone, prepare-se antes tendo à mão tudo o que for necessário para que o informante receba suas ligações sempre com satisfação e não fique papeando com outros, largando você na espera, mesmo que não tenha sido você a fazer a chamada.
Visitas setembro 25, 2008
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Pode-se, segundo qualquer regra de etiqueta, visitar alguém sem aviso prévio? De maneira alguma! Sempre foi regra básica comunicar-se com a pessoa a ser visitada para verificar a conveniência de agenda e horário. Penso que isto nunca será modificado pelo tempo.
Convenhamos: nada mais inoportuno que você estar ocupado com algo na sua casa e chegar uma visita de cerimônia, que vai obrigá-lo a interromper sua tarefa e ficar à disposição do visitante, por mais agradável que seja esta surpresa. Ainda mais com a quantidade de formas de comunicação que há nos dias de hoje. Isto só não vale para pessoas de relacionamento muito íntimo como família, namorados, etc. Mesmo assim pode haver constrangimento de uma das partes. Portanto, que tal um telefonema, e-mail ou mesmo mensagem de texto pelo celular?
Diplomacia Cotidiana 