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Reunião tem de ter hora para começar e acabar abril 15, 2011

Posted by crisgiac in comportamento, etiqueta, Imagem.
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Reunião é um termo bem abrangente. Pode ser sinônimo de evento, de reunião de trabalho, de condomínio e de vários outros grupos de pessoas, como cientistas, estudantes, políticos etc.

 Nosso assunto são as reuniões corporativas, das quais participam apenas profissionais de uma ou mais empresas para tratar de um assunto específico. E mais especificamente sobre atrasos. Imagine a cena: um dos membros da reunião atrasa. Os demais ficam esperando, o que, por conseqüência, atrasa toda a agenda particular de cada um dos demais participantes.

 Se o tal atrasado foi convocado para o encontro deve ser por ter algo a contribuir no debate programado. Desta maneira, o assunto ficará incompleto sem sua contribuição. Reunião de trabalho deve ter hora rígida pra começar e terminar. Mesmo assim, ainda é comum ocorrer um outro problema, que são as conversas paralelas, tergiversação dos assuntos da pauta  – típico de quem toma a palavra e não para de falar. Você certamente conhece alguém assim -, fugindo ao cerne da questão

A grande pergunta então é como resolver estas questões – do atraso, tergiversação e conversas paralelas. É mais simples do que parece. Toda reunião tem um ‘presidente”, que precisa exercer esse papel, redirecionando o assunto para a pauta inicial e, em casos extremos, até mesmo solicitar aos que falam em excesso que sejam mais breves e objetivos. No caso dos atrasos, parece não haver outra solução que não a de informar que o atrasado será descartado do grupo.

A Etiqueta Escrita fevereiro 24, 2011

Posted by crisgiac in etiqueta.
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Hoje, escrevo sobre o que está por trás da etiqueta em cartões, currículos e outras forma utilizadas para o discurso escrito. Como já disse neste blog, toda etiqueta tem uma razão de ser. Quando, por exemplo, você risca seu sobrenome no cartão de visitas é uma demonstração de que não faz questão de títulos e que, quem o recebeu, pode tratá-lo com informalidade. Mas, lembre-se: isso deve ser feito com caneta e na presença da pessoa.

Na hora de fazer um CV, é bom lembrar que as informações devem ser claras e objetivas, começando pelos últimos cursos e empregos. A lógica que rege esta norma é o respeito pelo tempo da pessoa que vai ler o documento. Veja bem, se ela se interessar por sua graduação, vai notar que foi organizada por cronologia decrescente. E o que chamará sua atenção foram os extra-curriculares e de pós-graduação. Por isso, não faça o recrutador perder tempo. Ao mostrar que você teve boa formação, ele com certeza vai buscar mais dados sobre você, para saber onde estudou e que cursos fez.

Na etiqueta empresarial ou pessoal, o que deve reger o comportamento de qualquer pessoa é o respeito pelo outro. Portanto fique sempre atento ao perfil do seu interlocutor e lembre-se: etiqueta também é uma linguagem e fala muito sobre você.

Um erro pode acabar com seu evento janeiro 26, 2011

Posted by crisgiac in Eventos.
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A Campus Party ficou sem conexão à internet por falta de luz. Como é que os organizadores não previram isso? Com esta chuvarada que ocorre todos os anos e que afeta a distribuição de energia, muito me espanta que não houvesse um gerador no gatilho para que a falta de luz durasse apenas o tempo necessário para ligar o aparelho-reserva. É o que eu chamo, no meu livro, de fatores ponderáveis – chuva no mês de janeiro e queda de energia em São Paulo é mais do que ponderável. Qual é o custo/benefício de um gerador-reserva para um evento deste porte? Qual o nível de insatisfação dos participantes com o fato de ficarem sem conexão por mais de 30 minutos? Como medir o prejuízo da reputação para as próximas edições do evento, tanto para o público participante, quanto para os convidados internacionais?


Isso mostra que, quando se planeja um evento com qualquer objetivo, tem de se prever fatores considerados previsíveis. Por exemplo, em um evento ao ar livre, o organizador pode pensar em chuva, ventania, etc., tendo um plano B para dar conforto aos participantes. Pois, não se pode esquecer, os participantes são o ponto mais importante de um evento, principalmente se tiver finalidade comercial, como é o caso do Campus Party.


Outro ponto a se considerar, pensando no perfil do público participante, é que jovem, a quem o Campus Party é direcionado, é sempre impaciente, não gosta de esperar; motivo pelo qual todos os planos Bs devem estar prontos para entrar em ação rapidamente. Não foi o que a imprensa noticiou.

Todo cuidado é pouco nas festas corporativas dezembro 7, 2010

Posted by crisgiac in Uncategorized.
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Aproveito o período das festas de fim de ano para sugerir a todos cautela, já que estes eventos em ambiente corporativo são verdadeiras armadilhas profissionais: todo mundo muito descontraido e bebendo um pouco mais, até chefe ou cliente fica mais saliente. Se você não mantiver as regras de distância que as relações corporativas exigem vai tudo para o buraco. E, como diz o velho ditado, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco e, assim, lá se vai o seu emprego ou cliente.

O cuidado começa na hora de escolher a roupa que vai usar na festa da empresa onde trabalha; nem pensar em nada muito decotado, saia muito justa, curta ou transparente. Prefira algo descontraído, porém discreto para manter a distância que as relações corporativas exigem. Também não é pra avacalhar com chinelos, bermudas. Evite o álcool neste dia. Refrigerante e água são bem vindos e vão mantê-lo (a) no comando da situação. E muito importante: nada de paquerar o chefe ou o cliente, por mais que voce sonhe com esta oportunidade. Chefe é chefe, cliente é cliente.

Desejo a todos os que aqui me acompanham boas festas e que 2011 lhes traga muito $ucesso e alegrias

‘NETEQUETA’ outubro 22, 2010

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O post de hoje me foi sugerido por uma parceira e trata das relações por internet.

Neste mundo muito rápido em que ninguém tem tempo para nada, as pessoas nem se despedem e saem dos chats deixando o interlocutor “plantado”.

A meu ver poderia se convencionar um simples”fui”, expressão tão feliz quanto concisa criada pelas novas gerações.
Outro problema que percebo é que a linguagem abreviada destes espaços passou a pertencer a todos os espaços da linguagem verbal escrita. Por exemplo, não é raro se ver numa correspondência comercial um vc no lugar de prezados Senhores. A intimidade permeia tudo. Não me assustarei se qualquer dia desses ouvir de um advogado trocar o meretíssimo juiz por “treta”.

Se você for mais velho, adapte-se ou fale sozinho. Cerimônia e intimidade são antônimos e devem ser usadas em contexto diferente. Não cabe gíria no mundo corporativo, em que os mais velhos, portanto menos íntimos, ainda dominam a direção.

Pequenas gentilezas que fazem a diferença agosto 23, 2010

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Esta quem me contou foi uma amiga advogada. Ela acompanharia seu cliente ao Rio de Janeiro e sua passagem havia sido marcada para às 19h30 da quinta-feira desta semana. Ela embarcaria no Aeroporto de Congonhas e desceria no de Santos Dumont. A única atitude que me restou foi dar pêsames à amiga, pois quem é que não sabe que, em São Paulo, o trânsito na cidade, no horário em que ela precisaria chegar ao aeroporto, é terrível. Além disso, pela rapidez do vôo, ela estaria fadada a enfrentar congestionamentos novamente, pois no Rio a situação não é muito diferente.

Diante desta situação, imagino que, quem reservou e comprou o bilhete aéreo foi a secretária do cliente. A questão aqui é que esta profissional poderia, com um simples telefonema, ter consultado minha amiga sobre o melhor horário de voo para ela. Como a audiência seria no dia seguinte, a viagem poderia ter sido marcada para mais tarde. Esse é um exemplo de que pequenos gestos podem fazer uma grande diferença nos atribulados dias de hoje.

Portanto, sempre é bom lembrar que, quando o chefe pedir para reservar a mesa para almoço em um restaurante, ligar para o convidado para consultá-lo sobre horário e local é uma gentileza que dificilmente será esquecida.

A importância da escolha do fundo musical nos eventos junho 14, 2010

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Há uma semana, estive em um casamento que me fez refletir sobre este tema. Antes de qualquer coisa, quero comentar que considero casamento um dos eventos mais chatos que conheço. Para mim só perde para formatura, mas este era da filha de uma grande amiga de infância e eu não poderia faltar. Preparei minha paciência e fui surpreendida por decoração inusitada na Hípica de Santo Amaro onde foi montada uma nave de igreja com lindos arrajos de flores e lustres de cristais. Até aí ponto para o decorador. Isso não foi o que mais me surpreendeu; havia ao lado do altar, discretamente posicionada, uma orquestra de câmara com coral e tudo que, no atraso previsto das noivas, agraciou os convidados com uma seleção de clássicos que ia de Bach a Beethoven mixados com populares americanos ao estilo de Frank Sinatra e Nat King Cole.

Até o cortejo de pais e padrinhos no modelo americano de cerimonial, o que pessoalmente considero rebuscado e cansativo, foi acompanhado por músicas sacras consagradas a casamentos nobres. Ponto mais alto ainda foi a escolha do padre, um sacerdote anglicano, que, com sua fala, envolveu todos os convidados transformando uma cerimônia maçante em um momento emocionante. Tudo acompanhado por música de fundo adequada a cada momento.

Havia também espaço separado para idades diversas – pessoas com mais idade, como eu, e uma discoteca isolada para os jovens . De maneira que minha mesa durante o jantar não saiu pulando ao som das possantes caixas acústicas que, pelo vidro, podia se ver, mas não ouvir.

Dessa experiência me veio a idéia de refletir sobre o inconvenientede se descuidar da harmonização do fundo musical em qualquer tipo de evento. Numa balada, por exemplo, se a música for clássica os participantes ou dormem ou devem quebrar o espaço dependendo do público, mais ou menos violento.

Por outro lado, pense um encontro de velhos magistrados ter nos intervalos Rock eletrônico de última geração.
Como todos os integrantes de um evento, a importância da música se faz necessária em relação ao público e seu objetivo.

A arte de receber bem maio 18, 2010

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Antes de tudo, é bom destacar que, por trás de todas as atitudes que pretendem denotar etiqueta, há sempre uma razão especial, como se verá. A montagem de mesa para a refeição é uma arte que demonstra quem domina a linguagem da etiqueta. Por mais que se queira decorá-la, deve-se levar em conta a praticidade para que não fique uma grande confusão. É quando “o menos é mais”.

Uma bela louça, velas e até o arranjo de flores devem ser devidamente escolhidos para não atrapalhar a visão dos comensais. Uma boa dica é sentar-se defronte ao arranjo e pedir a um auxiliar que o faça do outro lado. Desta maneira você poderá estar seguro de que o arranjo tem a altura ideal, para que ninguém tenha que descobrir um ângulo de visão se contorcendo por trás das flores.

O principal é dar conforto aos convidados. O convidado de honra, isto é, o mais importante da mesa nunca fica de frente para parede. A ele deve ser proporcionada a melhor vista – janelas e até entrada de portas ou o resto do ambiente para que tenha uma paisagem mais agradável do que uma parede.

Ser espaçoso… abril 19, 2010

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Uma das maiores queixas dos executivos, atualmente, é o se chama de pessoa folgada, que abusa dos superiores ou mesmo de colegas da mesma posição hierárquica. O “ser espaçoso” pode manifestar-se de diversas maneiras: Espaçoso Sonoro, o que ignora o outro, escutando a música de seu gosto em som alto, o que, em ambiente de trabalho, é um absurdo; o Espaçoso Geográfico, que se senta em lugar que não o seu (cadeira do chefe, mesa de recepção, perto de portas e passagens impedindo o tráfego de quem pode estar com pressa); e o Espaçoso de Assuntos Particulares: o leitor de documentos que não lhe dizem respeito, como agendas, emails etc.

O chamado folgado não se faz de rogado, não percebe – ou faz que não percebe – que está invadindo o espaço alheio. Se lhe chamam a atenção fica até ofendido ou finge que não é com ele. Abusa do tempo dos outros: se pede um contato para alguém, invariavelmente depois de fazer o pedido é que vai procurar forma de anotar a informação. Por favor é que mais se vê na boca do folgado, mas ele sempre se esquece do obrigado. 

Em viagens, como dividir despesas? março 16, 2010

Posted by crisgiac in comportamento.
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Nos dias de hoje, e mesmo antigamente, é bem complicado tratar de dinheiro com elegância. Porém considerando-se a revolução feminista que iguala direitos e deveres de homens e mulheres, pode-se fazer o raciocínio da divisão de despesas em viagens utilizando-se o mesmo raciocínio tanto se o grupo for misto ou do mesmo sexo.

Se alguém está oferecendo a hospedagem em casa, apartamento, fazenda etc., o restante do grupo deve dar um desconto relativo a esta participação. A meu ver tudo deve ser dividido: gasolina, pedágios, comes e bebes, produtos de limpeza etc. Se a conta ficar muito complicada e o proprietário do imóvel em questão não quer este desconto na sua participação menor, minha sugestão é um bom presente para a casa, como um jogo de toalhas de banho, um bom vinho ou mesmo um jantar a convite dos convidados num bom restaurante da região.

Há que se combinar antes e sempre como deverão acorrer estas contribuições e divisões financeiras. E é mais elegante a conversa partir dos que não são proprietários.